Ultrarricos investem US$ 455 bilhões em imóveis comerciais, mesmo com incertezas pós-pandemia e taxas de juros crescentes. 💰🏢 #investimentoimobiliario #ultraricos
O mercado imobiliário tem enfrentado desafios em meio à pandemia e ao aumento das taxas de juros, mas isso não impediu os ultrarricos de investir em propriedades comerciais. Amancio Ortega, fundador da Zara, e outros indivíduos de alta renda têm se concentrado na classe de ativos, enquanto os investidores institucionais diminuíram sua participação. Com horizontes de investimento mais longos e perfis de dívida menores, bilionários e family offices investiram US$ 455 bilhões em imóveis comerciais em 2022, sendo o segundo maior valor em uma década.
A preferência dos ultrarricos por investimentos em imóveis comerciais é atribuída à busca por diversificação e preservação de riqueza líquida. A Knight Frank, especializada em real estate, aponta que essa tendência deve continuar, com investidores aproveitando a reavaliação contínua de ativos e posições cambiais mais fortes. Esse movimento destaca a perspectiva de longo prazo dos ultrarricos e sua preferência por investir em imóveis, apesar da queda nas vendas de títulos hipotecários comerciais e do aumento das taxas de juros.
Os investidores ultrarricos têm focado principalmente em propriedades para aluguel no setor imobiliário comercial, mesmo com a incerteza em relação ao futuro do trabalho remoto. A maioria dos investimentos foi feita nos Estados Unidos, com Nova York sendo o centro dos negócios imobiliários residenciais de alto valor. Londres também atraiu grande parte dos investimentos estrangeiros em propriedades comerciais.
Alguns exemplos notáveis de investimentos feitos por indivíduos ultrarricos incluem a aquisição de cinco galpões logísticos nos Estados Unidos por Amancio Ortega e a compra de mais de meia dúzia de hotéis cinco estrelas na Espanha por Joe Tsai, cofundador do Alibaba Group Holding. Esses investimentos revelam a disposição dos ultrarricos de assumir riscos com capital próprio, diferentemente de investidores institucionais que costumam alocar em nome de terceiros.
O relatório da Knight Frank indica que o interesse dos ultrarricos em investir no setor imobiliário deve continuar, com os investidores buscando diversificar sua riqueza e proteger seus ativos em tempos de incerteza econômica. Essa tendência pode ser uma oportunidade para o setor imobiliário se adaptar e encontrar novas formas de atrair investidores dispostos a assumir riscos, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia e pelo aumento das taxas de juros.
Em suma, o mercado imobiliário tem enfrentado adversidades, mas os ultrarricos estão dobrando a aposta em imóveis comerciais, vendo a classe de ativos como uma oportunidade de diversificação e preservação da riqueza. Essa tendência é um indicativo de que o setor imobiliário possui potencial de crescimento e se adapta às mudanças no cenário econômico global.
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