“Outubro de 1997. Enquanto o sudeste da Ásia amarga a crise dos tigres asiáticos, os investidores brasileiros nadam de braçadas, com a taxa Selic em 45% e a inflação em 5,2%. Juros reais de quase 40% ao ano.”
Bons tempos aqueles. A realidade hoje está muito mais cruel para os rentistas: Selic em 5,5% e projetada de 4,25%: 10x menos retorno. E vai além: especialistas já estão projetando a taxa básica de juros ao patamar de 4,5% até dezembro.
O COPOM – Comitê de Política Monetária, órgão do Governo, controlado pelo Banco Central do Brasil, reúne seus diretores e seu Presidente, a cada 45 dias, para definir a taxa Selic. Há ainda duas reuniões previstas para 2019: 29 de outubro e 10 de dezembro.
Se reajustada, novamente a taxa Selic baterá recorde mínimo histórico. E é essa a tendência.
Mesmo desafiando os momentos de crise, interna ou mundial, a média da taxa Selic se mostra em queda desde 1995. A realidade é que devemos chegar aos níveis de taxa básica de juros dos países desenvolvidos muito em breve, o que levará a elevados níveis de investimento em infraestrutura e na industria, como observado nesses países.
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